Carta de despedida

domingo, 14 de junho de 2009

De uma forma nocturna,
triste e fria.
eu sossego em meio
ao silêncio dos olhares tristes;
o sangue em minhas mãos,
em meu corpo,
e em minha alma,
me envolve
e me tortura.
o choro não pode mais
ouvido,
as palavras se tornaram
malditas,
e o silêncio
nunca será a resposta.
e com o meu sangue
e o pranto cálido em silêncio,
aumentando meu sofrimento
minha mente queima,
e meu coração já não suporta mais
o frio,
a dor,
a solidão,
nesta carta deixo meu grito
e meu pranto silencioso
de dor.
o cálido frio coração
irá descansar,
em seu tênuo silencio eterno
e solitário.

canção para a lua

terça-feira, 9 de junho de 2009

caido na pastagem
admiro sua beleza solitária,
e em seu sorriso
reina a dor.
você pode ver em meu olhar
o quanto somos pareçidos?
pelas noites choramos sangue
sob o adeus,
o frio poderia nos confortar
mais que as chamas?
assim o medo tomava forma
eu ja não podia mais cantar
minha voz somia,
e em meu silencio
eu só poderia dizer
em meu choro que somente sua luz
poderia me fazer sentir vivo,
então em meio ao sono
sonho com sua doce voz
cantando pra mim
nossa canção de amor.

Ultimas forças

sexta-feira, 5 de junho de 2009

sobre a luz da lua
eu digo adeus
e agora é o triste fim.
eu e a rosa marchamos
para o nosso recanto solitário,
queria eu não carregar
esta dor.
então digo adeus
e sei que amanham não voltara
agora o caminho
é frio e escuro
minha ultima paixão
sei que não voltarei,
agora
só o frio me confortará.
minhas forças
não existem, mais em
meu ultimo suspiro
de vida pesso
desculpa por ter feito você sofrer
é chegada minha hora
com minhas ultimas forças
eu digo adeus
e minha vela se apaga,
junto com o meu ultimo fôlego
eu digo
eu te amei.