Surpresa

terça-feira, 30 de março de 2010

Queria eu estar contigo nas horas que preisar,
mas a cada segundo que se passa tenho menos tempo.
Menos tempo esse que tenho pra dizer eu te amo,
pra dizer que tudo isso é pra você e por você.
Queria que você soubesse que mesmo agora,
eu choro, por estar longe de você, anciando seus abraços.
Eu queria não ter medo da vida, nem do escuro.
Queria não ter que esconder meu coração,
então talvez quando você ler isso
possa ser tarde demais, mas não pra dizer adeus.
O silêncio em meu coração me mata aos poucos.
Deito sob a chuva que cae como lágrimas de anjos.
Radiante foi aquele dia quando seu olhar encontrou o meu,
pude me sentir aquecido como uma grande fogueira.
Hoje a única coisa que arde em meu coração
é a paixão que herdei de seu olhar.
Eu não queria que fosse assim um adeus
sem despedidas.
Você tomou meu coração, e sem ele ja não posso viver,
antes que seja tarde...
cubra minha cicatrizes para esconder meu coração.

Felicidade

quinta-feira, 25 de março de 2010

Fraco, é assim que sou,
um pobre tolo que adora reviver
os mesmos fatos.
Eu sou como um livro,
a cada página virada um novo fato,
e como um livro, tenho início, meio e fim.
Lentamente tento abri meus
olhos, sinto minha respiração pesar,
minha mão ficar gelada.
Isso eu já não posso parar,
não conssiguo frear, como se cada
pedaço de mim já anceasse por você.
Crendo na verdade dos fatos, espero
que um dia eu possa entender o porque.
Inexplicavelmente meu coração se perdeu,
como um barco a deriva, e você querida o achou.
Dormiria eternamente em teu colo só pra
me sentir seguro.
Aprendi a amar denovo apenas com um sorriso seu.
Deixei você me dominar
me entreguei a aquilo que você me deu sem saber.
Estou eu aqui hoje no silêncio de meu quarto,
querendo apenas um beijo, para que eu possa
ao menos dizer que a minha felicidade
foi real.

Paixão?

segunda-feira, 15 de março de 2010

Guardo dentro de mim os
meus sonhos, meinha vida,
seu amor.
Inexplicavelmente não posso,
não quero, não luto mais com isso
que um dia eu não acreditei.
Sei bem da verdade
daquilo que realmente fez sentido
quando te conheçi.
Estranho seria se eu não notasse
que você estava ali
só pra mim, só pro meu prazer.
Lamento o tempo que longe de tí
fiquei, lamento por não ter te
amado antes.
Este sou eu hoje um bobo,
um palhaço, um atrapalhado
mas um eterno apaixonado
por você.

Eterno silêncio

sábado, 13 de março de 2010

Sozinho e com a alma ferida,
quem entenderia? Quem saberia?
Dos meus olhos saem as lágrimas
pedindo por dias melhores,
pedindo que você não desapareça.
A dor realmente nos torna mais fortes?
Onestamente, não.
Minhas esperenaças estão despedaçadas
como cacos de vidro ao chão.
Alguns vão perguntar, adeus?
Uma ida sem volta, sem opção.
Luto contra meus pesadelos a custo de nada.
Continuo o mesmo solitário,
caido, com meus mesmos medos e sonhos.
Meus lábios poderiam confessar
se forças tivessem ao menos de dizer
que cada segundo é muito, que cada minuto
é uma eternidade.
Queria os lábios quentes em minha boca
gélida.
Mas minhas esperanças estão despedaçadas
como os cacos de vidro que me fazem sangrar.
Sozinho e ferido eu choro
em meu eterno silêncio.

Mover dos olhos

Quando ví o movimento de seus olhos eu ja sabia
aquele não era mais eu atraz de minhaa máscaras
E novamente a criança apareçe...
Há pureza, há amor
e até em meus sonhos o brilho não some.
Meus erros? Minhas falhas? Nada mais importa.
Como um sussuro, sopro ao vento aquilo que eu nunca te disse.
Não posso mais lutar comigo por uma batalha que ja estava perdida,
as pétalas de minha alma caem com o vento frio.
E aqui estou eu mais uma vez,
como minhas linhas, quebradas mas subilinhadas
pelo seu sorriso, pela sua alma,
por aquilo que jamais te disse.
Páthos? Mísos?
Só o tempo poderá dizer aquilo que escondo em mim.
Sangro pelo medo, por tudo aquilo que ja não posso entender.
Pela certeza da incerteza
que ponho em meus olhos,
clamando só por um olhar,
por aquilo que você roubou de mim.

Cartas sobre a mesa

sexta-feira, 12 de março de 2010

Cartas sobre a mesa, sinais de fogo.

Tudo gira, o ódio alimenta as almas frustradas.

Tento trilhar o caminho que escolhi aquele que um dia cruzou o teu.

As palavras me guiam ao que devo fazer a luta nunca esteve acabada apenas adormecida.

Mas não vou fazer aquilo outra vez...

O fogo corre pelas minhas veias, queimando cada pedaço de mim me fazendo agonizar.

Grito em minha angústia, em meu vazio, em minha solidão.

A verdade nos torna solitário e pagamos por ela nos matando aos poucos.

Mesmo que eu procure a cura para este câncer sei que encontrarei você novamente.

Mas não vou fazer aquilo outra vez ouvindo o chamado do adeus em meu coração.

Estas cicatrizes estão fundas em mim por tudo que eu quis acreditar um dia.

Os fantasmas parecem me seguir aonde eu vá.

Deito em meu esconderijo secreto aquele onde eu nunca te levei.

Tento sonhar mas só tenho pesadelos.

Tento chorar e já não tenho lágrimas.

Tento correr e já não tenho forças.

Tento gritar seu nome e fico sem resposta.

Ainda estou no mesmo lugar em que você me deixou.

Abandonado.

Lembro-me do dia em que você me vendeu para poder se salvar.

Lembro-me de cada palavra que deveria ser dita.

Lembro-me do dia em que morri de amor.

Com o adeus.