Mover dos olhos

sábado, 13 de março de 2010

Quando ví o movimento de seus olhos eu ja sabia
aquele não era mais eu atraz de minhaa máscaras
E novamente a criança apareçe...
Há pureza, há amor
e até em meus sonhos o brilho não some.
Meus erros? Minhas falhas? Nada mais importa.
Como um sussuro, sopro ao vento aquilo que eu nunca te disse.
Não posso mais lutar comigo por uma batalha que ja estava perdida,
as pétalas de minha alma caem com o vento frio.
E aqui estou eu mais uma vez,
como minhas linhas, quebradas mas subilinhadas
pelo seu sorriso, pela sua alma,
por aquilo que jamais te disse.
Páthos? Mísos?
Só o tempo poderá dizer aquilo que escondo em mim.
Sangro pelo medo, por tudo aquilo que ja não posso entender.
Pela certeza da incerteza
que ponho em meus olhos,
clamando só por um olhar,
por aquilo que você roubou de mim.

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