Cartas sobre a mesa, sinais de fogo.
Tudo gira, o ódio alimenta as almas frustradas.
Tento trilhar o caminho que escolhi aquele que um dia cruzou o teu.
As palavras me guiam ao que devo fazer a luta nunca esteve acabada apenas adormecida.
Mas não vou fazer aquilo outra vez...
O fogo corre pelas minhas veias, queimando cada pedaço de mim me fazendo agonizar.
Grito em minha angústia, em meu vazio, em minha solidão.
A verdade nos torna solitário e pagamos por ela nos matando aos poucos.
Mesmo que eu procure a cura para este câncer sei que encontrarei você novamente.
Mas não vou fazer aquilo outra vez ouvindo o chamado do adeus em meu coração.
Estas cicatrizes estão fundas em mim por tudo que eu quis acreditar um dia.
Os fantasmas parecem me seguir aonde eu vá.
Deito em meu esconderijo secreto aquele onde eu nunca te levei.
Tento sonhar mas só tenho pesadelos.
Tento chorar e já não tenho lágrimas.
Tento correr e já não tenho forças.
Tento gritar seu nome e fico sem resposta.
Ainda estou no mesmo lugar em que você me deixou.
Abandonado.
Lembro-me do dia em que você me vendeu para poder se salvar.
Lembro-me de cada palavra que deveria ser dita.
Lembro-me do dia em que morri de amor.
Com o adeus.
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